Para usar: moda militar
por Clara Reis | 12/09/2010 Aposte nas camisetas podrinhas, jaquetas de abotoamento duplo, coletes, lenços e botons- matéria
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Tire o verde musgo, bege e marrom do armário e prepare-se para um novo exercício de estilo. É que o militarismo retrô dos uniformes europeus ganhou as ruas para dar bossa extra aos looks nossos de todo dia - e da noite também!
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Resgate a calça cargo do armário e aposte nos ombros estruturados, camisetas "podrinhas", jaquetas de abotoamento duplo, coletes, lenços em tons terrosos, cintos, botons e bolsas (em couro caramelo). Nos pés: botas com amarrações e cadarços, ankle boots e gladiadoras. Mas, cuidado! Para não carregar demais a produção e ficar caricata demais, duas peças estilo army são suficientes para um look super in!
O segredo do sucesso então para um look army trendy é equilibrar as peças militares com outras femininas e delicadas. Vale vestidos leves, estamparia floral, renda, bijoux vintages, couro, pelos e até brilho (para a noite e com parcimônia, claro!). Experimente usar: shortinho jeans com bota; o duo calça jeans + blusa branca com jaqueta militar; peças de alfaiataria em tons caqui com outras de tecido mais fino; vestidos romântico com jaqueta militar; calça cargo com blusa floral... Divirta-se, enfim!
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Cargos de especialização ganham mais destaque
Seg, 27 Set, 08h53
Por Alex Sanghikian, especial para o Yahoo! Brasil
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Se no passado recente profissões como pedreiro, padeiro e encanador eram vistas como ocupações de "segundo escalão", com salários menores e sem perspectiva de carreira, atualmente o cenário está bem diferente. Devido ao acesso cada vez maior de jovens aos tradicionais cursos universitários, hoje em dia é muito mais difícil se encontrar um profissional desse tipo do que um advogado ou publicitário, por exemplo.
De acordo com a gerente de atendimento ao empregador do Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo, Izilda Leal Borges, o fenômeno que vemos atualmente é decorrente de conjuntura histórica que começou com o desenvolvimento da tecnologia.
"Com a globalização, a concorrência ficou muito acirrada e a tecnologia acabou substituindo muito a mão de obra. Algumas profissões que também resistiam à tecnologia tiveram que aderir, se readequar. Por exemplo, padeiro, açougueiro, peixeiro, torneiro mecânico, bancário, costureira, sapateiro, biólogo, advogado, serralheiro, encanador e marceneiro", diz ela.
Segundo Izilda, tais profissões passaram por um processo de baixa e até preconceito, por falta de perspectiva profissional e ascensão salarial dentro das empresas. Também em decorrência do boom tecnológico, a busca se voltou para as funções que exigiam menor esforço e salários maiores.
Maior oferta, menor demanda
Porém, com o tempo, o mercado passou a olhar com bons olhos essas profissões, que voltaram a se tornar protagonistas com carência de empregados atual. "Esses profissionais são bastante procurados, porque a área de serviços, ao mesmo tempo em que se aqueceu, acabou ficando desfalcada. Com isso, hoje oferece salários mais atrativos", destaca.
E quem pensa em tentar a sorte nesta área, está no momento certo de mudar de área, já que, de acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, a tendência é que o salário dessa classe aumente ainda mais devido ao aquecimento cada vez maior dos setores de construção civil, serviços e comércio.
"Para vagas na construção civil ou para peixeiros, padeiros, confeiteiros há dificuldade de preenchimento. Sobram vagas e faltam candidatos", completa Izilda.
Capacitação tecnológica
Apesar dessa valorização, para esses profissionais, andar ao lado das tendências tecnológicas é imprescindível. Segundo o industrial Dalton Barão de Azevedo Halasc, até as mais simples profissões exigem conhecimento extra dos empregados.
"A máquina sempre acaba entrando na mais simples das profissões. Controla estoque, produção, logística. Então, de repente, a tecnologia invade um ramo específico, pega todos de surpresa, inclusive os patrões, e a oferta fica escassa. Valoriza a profissão. Trabalho com mecânicos, cortadores e outras ocupações que precisam falar a língua cirúrgica das máquinas. A tecnologia cria e recria profissões", diz.
Segundo ele, não há problemas em recontratar ex-funcionários. "Com o reaquecimento do mercado, vou precisar dos bons empregados, dos motivados, daqueles que continuaram seus cursos. Ele será contratado e será valorizado por isso".
O torneiro mecânico Rômulo de Mendonça compara o mercado de trabalho atual com a internet: "Todo dia tem alguma novidade e precisamos acompanhar. Dentro ou fora da empresa. Nos momentos de crise, de desemprego, isso faz a diferença", afirma.
Serviço
Para buscar vagas:
- Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador - www.cst.org.br
- Banco Nacional de Empregos - www.bne.com.br
Para buscar especialização
- Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - www.senac.br
- Cebrac - Centro Brasileiro de Cursos - www.cebrac.com.br
- Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - www.senai.fieb.org.br
Seg, 27 Set, 08h53
Por Alex Sanghikian, especial para o Yahoo! Brasil
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Se no passado recente profissões como pedreiro, padeiro e encanador eram vistas como ocupações de "segundo escalão", com salários menores e sem perspectiva de carreira, atualmente o cenário está bem diferente. Devido ao acesso cada vez maior de jovens aos tradicionais cursos universitários, hoje em dia é muito mais difícil se encontrar um profissional desse tipo do que um advogado ou publicitário, por exemplo.
De acordo com a gerente de atendimento ao empregador do Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo, Izilda Leal Borges, o fenômeno que vemos atualmente é decorrente de conjuntura histórica que começou com o desenvolvimento da tecnologia.
"Com a globalização, a concorrência ficou muito acirrada e a tecnologia acabou substituindo muito a mão de obra. Algumas profissões que também resistiam à tecnologia tiveram que aderir, se readequar. Por exemplo, padeiro, açougueiro, peixeiro, torneiro mecânico, bancário, costureira, sapateiro, biólogo, advogado, serralheiro, encanador e marceneiro", diz ela.
Segundo Izilda, tais profissões passaram por um processo de baixa e até preconceito, por falta de perspectiva profissional e ascensão salarial dentro das empresas. Também em decorrência do boom tecnológico, a busca se voltou para as funções que exigiam menor esforço e salários maiores.
Maior oferta, menor demanda
Porém, com o tempo, o mercado passou a olhar com bons olhos essas profissões, que voltaram a se tornar protagonistas com carência de empregados atual. "Esses profissionais são bastante procurados, porque a área de serviços, ao mesmo tempo em que se aqueceu, acabou ficando desfalcada. Com isso, hoje oferece salários mais atrativos", destaca.
E quem pensa em tentar a sorte nesta área, está no momento certo de mudar de área, já que, de acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, a tendência é que o salário dessa classe aumente ainda mais devido ao aquecimento cada vez maior dos setores de construção civil, serviços e comércio.
"Para vagas na construção civil ou para peixeiros, padeiros, confeiteiros há dificuldade de preenchimento. Sobram vagas e faltam candidatos", completa Izilda.
Capacitação tecnológica
Apesar dessa valorização, para esses profissionais, andar ao lado das tendências tecnológicas é imprescindível. Segundo o industrial Dalton Barão de Azevedo Halasc, até as mais simples profissões exigem conhecimento extra dos empregados.
"A máquina sempre acaba entrando na mais simples das profissões. Controla estoque, produção, logística. Então, de repente, a tecnologia invade um ramo específico, pega todos de surpresa, inclusive os patrões, e a oferta fica escassa. Valoriza a profissão. Trabalho com mecânicos, cortadores e outras ocupações que precisam falar a língua cirúrgica das máquinas. A tecnologia cria e recria profissões", diz.
Segundo ele, não há problemas em recontratar ex-funcionários. "Com o reaquecimento do mercado, vou precisar dos bons empregados, dos motivados, daqueles que continuaram seus cursos. Ele será contratado e será valorizado por isso".
O torneiro mecânico Rômulo de Mendonça compara o mercado de trabalho atual com a internet: "Todo dia tem alguma novidade e precisamos acompanhar. Dentro ou fora da empresa. Nos momentos de crise, de desemprego, isso faz a diferença", afirma.
Serviço
Para buscar vagas:
- Centro de Solidariedade e Apoio ao Trabalhador - www.cst.org.br
- Banco Nacional de Empregos - www.bne.com.br
Para buscar especialização
- Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - www.senac.br
- Cebrac - Centro Brasileiro de Cursos - www.cebrac.com.br
- Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - www.senai.fieb.org.br