Brasileiros desconhecem sintomas do AVC, alertam especialistas
Carolina Pimentel - Agência Brasil Acidente vascular cerebral
A cada cinco minutos, um brasileiro morre por causa de um acidente vascular cerebral (AVC), segundo dados da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com base em informações do Ministério da Saúde. São quase 100 mil mortes por ano no Brasil.
Durante o Dia Mundial de Combate ao AVC, especialistas alertaram que a maioria dos brasileiros desconhece os sintomas da doença e não procura o médico.
Na maioria dos casos, o AVC, popularmente chamado de derrame, é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, impedindo o sangue de chegar a outras áreas do cérebro.
"As pessoas esperam se vão melhorar e não procuram a emergência", alerta a integrante do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da ABN, Sheila Martins.
Sintomas do derrame
Em 2008, uma pesquisa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), perguntou a 800 pessoas nas ruas das cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Salvador e Fortaleza quais os sintomas do AVC.
Somente 15,6% dos entrevistados sabiam o significado da sigla.
Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados confundiu a doença com paralisia, congestão, trombose ou nervosismo.
Os sintomas de um AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.
Para o neurologista e coordenador da pesquisa, Octávio Marques Pontes, o brasileiro não encara o AVC como uma doença que necessita de imediato atendimento médico, porque acha que não existe tratamento.
"A doença está presente na vida das pessoas, mas a maioria vê como sem tratamento", disse.
Pontes informou que, desde 2001, está disponível na rede pública e privada o tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo, considerado o método mais eficaz.
Atendimento pós-derrame
A recomendação é que o paciente inicie o tratamento cinco horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido aumenta em 30% as chances de sobrevivência, segundo Pontes.
Um levantamento da Associção Internacional de AVC (ISS,em inglês) constatou que 15% dos pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral podem morrer ou sofrer novo problema no prazo de um ano.
Os especialistas alertam ainda que é possível prevenir o acidente vascular, desde que sejam adotados cuidados no decorrer da vida - entre eles praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e evitar o fumo, o consumo de álcool, além de ficar em alerta com as taxas de pressão e do colesterol.
A doença incide na população com mais de 65 anos, mas pode ocorrer em jovens e até recém-nascidos.
Tratamento para o AVC
Além da prevenção, os médicos apontam a necessidade de ampliar a rede com tratamento específico para o AVC. Atualmente, 62 hospitais públicos e privados oferecem o tratamento adequado, contra 35 em 2008, segundo a neurologista Sheila Martins. "Temos ainda muito a fazer", alertou.
Em um ranking nacional feito pela neurologista, o Rio Grande do Sul aparece com a maior taxa de mortalidade por AVC no país - 75 mortes por 100 mil habitantes. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 68 mortes por 100 mil habitantes, seguido pelo Piauí, por Pernambuco e pelo Paraná. O cálculo é baseado em estatísticas do Ministério da Saúde de 2007.
A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida.
by http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sintomas-avc-derrame&id=5907&nl=sit
Durante o Dia Mundial de Combate ao AVC, especialistas alertaram que a maioria dos brasileiros desconhece os sintomas da doença e não procura o médico.
Na maioria dos casos, o AVC, popularmente chamado de derrame, é causado pelo entupimento de uma artéria cerebral por um coágulo, impedindo o sangue de chegar a outras áreas do cérebro.
"As pessoas esperam se vão melhorar e não procuram a emergência", alerta a integrante do Departamento de Doenças Cerebrovasculares da ABN, Sheila Martins.
Sintomas do derrame
Em 2008, uma pesquisa do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), perguntou a 800 pessoas nas ruas das cidades de Ribeirão Preto, São Paulo, Salvador e Fortaleza quais os sintomas do AVC.
Somente 15,6% dos entrevistados sabiam o significado da sigla.
Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos entrevistados confundiu a doença com paralisia, congestão, trombose ou nervosismo.
Os sintomas de um AVC são fraqueza ou dormência súbita em um lado do corpo, dificuldade para falar, entender ou enxergar, tontura repentina e dor de cabeça muito forte sem motivo aparente.
Para o neurologista e coordenador da pesquisa, Octávio Marques Pontes, o brasileiro não encara o AVC como uma doença que necessita de imediato atendimento médico, porque acha que não existe tratamento.
"A doença está presente na vida das pessoas, mas a maioria vê como sem tratamento", disse.
Pontes informou que, desde 2001, está disponível na rede pública e privada o tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de remédios para desobstruir a artéria e restabelecer o fluxo sanguíneo, considerado o método mais eficaz.
Atendimento pós-derrame
A recomendação é que o paciente inicie o tratamento cinco horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. O atendimento rápido aumenta em 30% as chances de sobrevivência, segundo Pontes.
Um levantamento da Associção Internacional de AVC (ISS,em inglês) constatou que 15% dos pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral podem morrer ou sofrer novo problema no prazo de um ano.
Os especialistas alertam ainda que é possível prevenir o acidente vascular, desde que sejam adotados cuidados no decorrer da vida - entre eles praticar exercícios físicos, ter alimentação saudável e evitar o fumo, o consumo de álcool, além de ficar em alerta com as taxas de pressão e do colesterol.
A doença incide na população com mais de 65 anos, mas pode ocorrer em jovens e até recém-nascidos.
Tratamento para o AVC
Além da prevenção, os médicos apontam a necessidade de ampliar a rede com tratamento específico para o AVC. Atualmente, 62 hospitais públicos e privados oferecem o tratamento adequado, contra 35 em 2008, segundo a neurologista Sheila Martins. "Temos ainda muito a fazer", alertou.
Em um ranking nacional feito pela neurologista, o Rio Grande do Sul aparece com a maior taxa de mortalidade por AVC no país - 75 mortes por 100 mil habitantes. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 68 mortes por 100 mil habitantes, seguido pelo Piauí, por Pernambuco e pelo Paraná. O cálculo é baseado em estatísticas do Ministério da Saúde de 2007.
A Organização Mundial de AVC estima que uma em cada seis pessoas no mundo terá um acidente vascular cerebral na vida.
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Pessoas mentem ao procurar emprego, mas honestidade vale a pena
Honestidade é a melhor política Vale a pena ser honesto, pelo menos quando se está procurando emprego, afirma uma nova pesquisa científica que acaba de ser publicada na revista Applied HRM Research.Quando os candidatos a emprego foram avisados de que um teste de seleção poderia detectar respostas falsas, eles deram respostas mais honestas e melhoraram suas chances de serem efetivamente contratados.
"As pessoas podem se sentir tentadas a parecer o mais atraente possível para os empregadores, mas a honestidade é sempre a melhor política, já que muitos testes de seleção têm formas de identificar falsificadores," afirma Chris Wright, da Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos.
Mentiras na seleção de emprego
O estudo também descobriu que os candidatos a emprego que foram advertidos contra o "exagero" de informações tiveram maior probabilidade de ser classificado como "honestos" pelo detector de mentira do teste.
Os resultados sugerem que uma simples advertência pode reduzir as respostas desonestas.
"Descobrimos que os candidatos que foram advertidos contra a falsificação alcançaram pontuações significativamente mais baixas, sugerindo que eles deram respostas mais honestas e que não tinha exagerado essas respostas a fim de inflar seus resultados no teste," diz o pesquisador.
O estudo concentrou-se nos testes que coletam dados biográficos sobre a educação, a experiência profissional, as habilidades e as atitudes, crescentemente utilizados por empregadores principalmente no setor de serviços e de varejo.
"Proibido mentir"
Muitos testes trazem embutidas "escalas de falseamento", que usam questões especialmente projetadas para detectar mentiras. Por exemplo, a mesma pergunta pode ser feita de diferentes maneiras para verificar a consistência das respostas.
"Nossas descobertas sugerem que algumas pessoas embelezam suas respostas nos testes de emprego," disse Wright. "No entanto, verificamos também que alertar os concorrentes pode ser uma maneira simples e de baixo custo para os empregadores induzirem as pessoas a dar respostas honestas, o que acabará por fornecer resultados mais precisos para fundamentar as decisões de contratação."
by http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mentira-procurar-emprego-honestidade-vale-pena&id=5923&nl=sit