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Robótica
Como serão as futuras interações entre humanos e androides?
Katie Kline - 27/07/2009
Cientistas discutem como serão as futuras interações entre humanos e androides
Será que as pessoas se sentirão mais ou menos confortáveis ao interagir com androides com uma aparência que permita que eles sejam confundidos com os humanos? Será que surgirão estereótipos e preconceitos contra os não-humanos?[Imagem: Tammy Green]As relações humanas estão longe de serem perfeitas. Então, o que se pode esperar quando um terceiro elemento for adicionado à equação? Mais especificamente, uma versão metálica de nós mesmos?
Em um artigo publicado na revista científica Perspectives on Psychological Science, o psicólogo Neal J. Roese juntou-se ao cientista da computação Eyal Amir para tentar prever como serão as interações humano-androides daqui a 50 anos.
Os androides do futuro
Baseando-se no conhecimento das tecnologias atuais, os cientistas preveem que, dentro de 50 anos, os androides serão capazes de se expressar com vozes parecidas com as de um ser humano, identificar com precisão as palavras faladas, responder questões escritas, andar e correr com um movimento similar ao humano, mostrar expressões faciais realísticas e detectar as emoções das pessoas por meio de processamento visual.
Entretanto, mesmo com todos esses avanços, serão necessários bem mais do que 50 anos para que possamos ver androides com aspecto orgânico e agindo como humanos, como se vê nos filmes de ficção científica.
Por volta de 2060, os cientistas preveem que os androides continuarão incapazes de detectar vários aspectos da linguagem natural e de chegar a conclusões partindo de inputs visuais. Em resumo, os androides daqui a 50 anos serão capazes de ver, mas não de entender.
Uso de androides nas fábricas
O maior desafio para a inteligência artificial está na programação da chamada Teoria da Mente, a capacidade humana de processar a fala, as ações, as motivações e o estado emocional dos outros, sem esforço consciente.
Roese e Amir preveem que, em 2060, os androides serão usados para tarefas subalternas, como coletores de taxas e vendas de bilhetes, onde a presença de um não-humano é algo prático e não-ameaçador. Eles acreditam também que haverá uma mudança rumo ao uso de trabalhadores androides, similar ao que aconteceu com o uso de máquinas nas fábricas.
Interação entre humanos e androides
Os desafios psicológicos das interações humano-androides envolvem a ausência, nos androides, de funções humanas básicas, como a linguagem corporal, o contato olhos-nos-olhos e a coordenação do espaço pessoal, que poderão potencialmente deixar as pessoas constrangidas ao interagir com eles.
Os cientistas não veem, com base na tecnologia atual, perspectivas de que essas deficiências venham a ser sanadas nos próximos 50 anos.
Preconceitos contra os não-humanos
Mas será que as pessoas se sentirão mais ou menos confortáveis ao interagir com androides com uma aparência que permita que eles sejam confundidos com os humanos? Será que surgirão estereótipos e preconceitos contra os não-humanos?
A incapacidade de distinguir entre o que é humano e o que não é poderá causar confusão e medo no público, mesmo que estejamos criando os androides em nosso próprio benefício.
Roese e Amir concluem que os impactos psicológicos da interação humano-androide devem começar a ser considerados já, de forma a dirigir e moldar os esforços de desenvolvimento tecnológico para a construção futura de androides.
Bibliografia:

Human-Android Interaction in the Near and Distant Future
Neal J. Roese, Eyal Amir
Jul 2009
Vol.: 4 Issue 4, Pages 429 - 434
DOI: 10.1111/j.1745-6924.2009.01150.x
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Quer robôs responsáveis? Comece com humanos responsáveis

Pam Frost Gorder - 18/08/2009
Quer robôs responsáveis? Comece com humanos responsáveis
Robô coreana Eve R2, uma robô cantora.
Interação entre humanos e robôs
As preocupações com a interação entre humanos e robôs estão tomando corpo e chamando a atenção de pesquisadores e autoridades de várias partes do mundo. As demonstrações mais recentes do que a tecnologia já é capaz de fazer não deixa dúvidas que os humanos logo terão que aprender a conviver com os robôs.
Mas, segundo alguns pesquisadores, talvez seja necessário antes garantir que os robôs terão condições de conviver com os humanos sem causar-lhes ameaças ou danos.
"Nossa visão cultural dos robôs tem sido sempre anti-pessoas e pró-robôs," afirma David Woods, da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. "A filosofia tem sido: 'certo, as pessoas cometem erros, mas os robôs farão melhor, eles serão uma versão perfeita de nós mesmos'."
Três Leis de Asimov
Essa visão romântica provavelmente tem suas origens nas três leis que o escritor Isaac Asimov estabeleceu para a robótica, nos anos 1940:
  • 1ª Lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por omissão, permitir que algum mal lhe aconteça.
  • 2ª Lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a Primeira Lei.
  • 3ª Lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que, com isto, não contrarie a Primeira e a Segunda leis.
Leis mais realistas
Mas Woods acredita que é necessário pensar de forma mais realística, com os pés no chão. "Para que essas leis tenham sentido, os robôs devem possuir um grau de inteligência social e de inteligência moral. Quando vislumbramos nosso futuro com os robôs, nós focamos em nossas esperanças e em nossos desejos e aspirações sobre os robôs - nós não focamos na realidade," diz ele.
E, como dose extra de realismo, Woods e seu colega Robin Murphy propõem novas regras para os robôs. Na verdade, três novas leis da robótica, menos voltadas ao ideal de um robô que entende o suficiente para saber o que deve e o que não deve fazer, como nas leis de Asimov, e mais "focadas na realidade," como dizem os pesquisadores - a realidade de quem constrói os robôs e deve muni-los de "qualidades" e "responsabilidades" adequadas para não colocar em risco os humanos que conviverão com os robôs.
Quer robôs responsáveis? Comece com humanos responsáveis
[Imagem: Jean Charles Druais]
Leis da robótica para os roboticistas
Estas são as três novas leis dos fabricantes de robôs, propostas pelos dois pesquisadores:
  • Um humano não poderá construir um robô sem que o sistema de interação humano-robô atenda aos mais altos padrões legais e profissionais de segurança e ética;
  • os robôs deverão obedecer os humanos da forma apropriada à sua função;
  • os robôs deverão ser dotados com autonomia suficiente para proteger sua própria existência, desde que essa proteção garanta uma transferência imediata do controle do robô para um humano que não conflite com a Primeira e a Segunda leis.
A primeira lei visa claramente os humanos que constroem os robôs, enquanto a segunda assume que os robôs terão uma capacidade limitada para entender as ordens humanas, de forma que não apenas as ordens que eles serão capazes de obedecer deverão ser limitadas, como os humanos a quem eles atendem deverão ser bem definidos.
Woods explica a terceira lei: "Os robôs existirão em um mundo aberto onde você não pode prever tudo o que vai acontecer. O robô precisa ter autonomia suficiente para agir e reagir a situações reais. Ele precisa tomar decisões para proteger a se mesmo, mas ele também precisa transferir o controle para os humanos quando necessário. Você não quer que um robô salte de um precipício, por exemplo - a menos que um humano precise que o robô salte do precipício. Quando isso acontecer, você precisa que o robô passe o controle de forma tranquila e suave para o humano apropriado."
Segurança dos robôs
Quer robôs responsáveis? Comece com humanos responsáveis
[Imagem: NASA]
O fato é que os robôs têm chamado a atenção, mas eles estão longe de terem qualquer tipo de autonomia. Ensinar-lhes ética, ou pelo menos dar-lhes um primórdio de código moral e de responsabilidade, exigirá antes a superação de uma barreira importante: entender como o cérebro humano aprende essas noções. Só então será possível ensiná-las aos robôs.
O Japão, por exemplo, o país com a dianteira folgada nas pesquisas com robôs, até agora decidiu adotar tão-somente a primeira lei de Asimov, uma vez que não é realístico ainda focar nas demais.
O projeto europeu Phriends preocupa-se já há algum tempo em garantir que não ocorram incidentes entre robôs e humanos mesmo quando acontecerem falhas de programação, mau funcionamento dos sensores ou queima de componentes eletrônicos - veja Robôs vão obedecer às Leis de Asimov na vida real.
Nova forma de convivência
Três novas leis parecem ter um atrativo, pela similaridade com as três leis famosas de Asimov. Mas, quando os robôs estiverem de fato chegando à convivência com humanos, dificilmente qualquer conjunto de três leis será o suficiente para lidar com a nova forma de convivência.
Dois outros pesquisadores norte-americanos parecem concordar com isto. Tanto que já criaram uma lista mais extensa, contendo seis estratégias para evitar que os robôs transformem-se de ajudantes em riscos ambulantes para os próprios seres humanos - veja Robôs éticos e morais - seis estratégias a seguir.

by http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=quer-robos-responsaveis-comece-humanos-responsaveis&id=010180090818
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Luminária robótica
Um pesquisador da universidade MIT (Massachussetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, criou uma luminária de mesa que pode ser acoplada a um computador e promete revolucionar a interação do usuário com o ambiente.
A LuminAR, um projeto financiado pela Intel e pela Microvision, é montada sobre um braço robótico capaz de se mexer e de projetar informações e interfaces sobre qualquer superfície.
A LuminAR contém uma câmera um Pico-projetor, câmera e um computador com conexão sem fio.
Interfaces fluidas
Incluído na categoria das "interfaces fluidas, o robô é capaz de reconhecer objetos e buscar informações sobre ele na internet.
Uma vez que a imagem seja projetada sobre alguma superfície, o usuário pode interagir como se fosse uma tela interativa.
O inventor da engenhoca, Natan Linder, diz que a ideia surgiu por uma vontade de mudar a interface do computador, que segundo ele é a mesma há 30 anos.
Ele agora quer que o protótipo inspire outros inventores a revolucionar a forma de lidar com computadores.
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