13 problemas de vendedores ao telefone %u2013 e algumas solu?? 13 problemas de vendedores ao telefone – e algumas soluções Raúl Candeloro Imagine a seguinte cena: você está se preparando para ligar para um prospect, fazendo o follow up pela terceira vez. Do outro lado... da linha, seu prospect não está fazendo nada. Com a mão em cima do telefone, ele espera ansiosamente que você ligue e tente fechar a venda. Bom demais para ser verdade, não é? Pois é mesmo. Aqui está a realidade: alguns de seus prospects estão no meio de alguma coisa entre as dezenas ou centenas que tem que fazer hoje, e vão fazer tudo que puderem para evitá-lo ao máximo. De fato, se esses prospects fizessem uma lista das ‘10 Pessoas com as quais eu mais desejo não falar’, você provavelmente estaria entre o fiscal da Receita Federal e o advogado da sua ex-mulher (ou marido). Não entender a situação da outra pessoa é uma das falhas mais críticas em vendas. Mas é apenas um dos tantos erros que são cometidos por vendedores amadores ao telefone. Aqui vão mais 13 erros e abusos coletados por Jeffrey Gitomer, da Business Marketing Services, cometidos por maus vendedores (e que a concorrência agradece): 1. Falar demais: Existe uma linha divisória muito tênue entre tentar estabelecer um relacionamento e ser chato. Existe uma linha mais delicada ainda entre fazer o follow up e fechar a venda. Estabeleça prioridades para suas chamadas, e cronometre-as. Fique em pé quando estiver falando – isso vai dar-lhe um senso maior de urgência. Use seu bom senso. 2. Não chegar ao ponto rapidamente: Tenha a coragem de ir direto ao assunto rapidamente, sem tentar esconder-se atrás de um monte de frases insinceras ou perguntas desnecessárias. Coloque primeiro seus objetivos na mesa. Isso deixa a pessoa do outro lado mais solta, criando para você as condições necessárias para juntar mais informações (inclusive pessoais) com o próprio desenrolar normal da conversa. 3. Falar mal dos outros: Este é uma das piores facetas que você pode oferecer aos prospects e clientes sobre você, como profissional, e a maneira pela qual faz negócios. Não diga nada sobre outras pessoas que você não diria na frente delas. Se você não tem nada de bom a dizer... não tem nada a dizer. 4. Fazer telefonemas pessoais: É muito tentador, principalmente para ‘dar uma relaxada’, mas geralmente arruina seu foco e concentração. Não é à toa que o horário comercial tem esse nome – na hora de vender, venda. Não faça nem receba telefonemas pessoais a não ser que seja urgente. 5. Fazer ligações não produtivas: Tempo é dinheiro. E se você é comissionado – seu dinheiro! O tempo que você investe ao telefone deve ser usado sabiamente. Faça uma lista de chamadas, e tenha sempre uma visão bem clara e objetiva das suas prioridades. 6. Estar despreparado para responder perguntas: Um pouco de estudo e planejamento muitas vezes é a diferença entre ‘vender’ e ‘não vender’. Tenha sempre à mão uma lista das informações necessárias, bem como todo material que possa vira a ser utilizado durante a chamada. 7. Fazer poucas ligações: Desculpas como ‘não tive tempo’ não vão fazer você bater sua cota. Separe um período fixo todos os dias somente para fazer as chamadas – e faça-as! 8. Não alcançar os resultados desejados num número desproporcional das chamadas: Pode ser que você não tenha os conhecimentos necessários sobre o que está sendo vendido, ou mesmo as técnicas de venda corretas (mesmo que ache que tenha). Faça uma lista das objeções mais comuns de quem rejeita suas propostas, e crie scripts que ataquem essas objeções antes que elas apareçam, incorporando-as tanto ao seu treinamento quanto à prática. 9. Não comunicar-se claramente: Isto é um desastre para vendedores. Repita sempre informações importantes, confirmando o que foi escrito. Se tiver que agendar um novo contato, marque a data certa, de preferência marcando a hora também. 10. Não começar o dia com objetivos específicos: Se você precisa de 10 telefonemas para agendar uma visita, ou 20 follow ups para fechar uma venda, esses números são os balizadores do seu sucesso. Se você tem que fazer 30 telefonemas para fechar uma venda, faça as 30 ligações. Ponha o número necessário de contatos na parede à sua frente, perto da foto daquele carro novo que você está querendo comprar. 11. Você não estuda o suficiente para aproveitar e controlar ao máximo o poder do telefone: Desenvolva um plano pessoal de desenvolvimento, identificando o que considera seus pontos fracos. Treine-se, ou estude, pelo menos 30 minutos por dia em algum aspecto do seu produto/serviço, ou em técnicas de venda. 12. Culpar os outros pelo seu insucesso ao telefone: ‘Ele não retornou minha ligação’ ou ‘ele não me atendeu’ lideram disparado o ranking das desculpas mais comuns. Tenho certeza que você mesmo deve ter algumas preferidas. É preciso acordar para o fato que tanto seu sucesso quanto seu fracasso estão totalmente sob a sua responsabilidade. 13. Não estar feliz ao telefone: Ninguém (principalmente clientes) quer ouvir ou sentir os seus problemas pelo telefone. Faça-os sentirem-se bem. Faça-os rir. Rodeie sua estação de trabalho com palavras e pôsteres de incentivo e inspiração. Se ganhar algum prêmio, coloque-o em local visível. Cole fotos de quem você ama, ou desenhos dos seus filhos. Encha seu local de trabalho com coisas que o fazem sorrir por dentro – e pendure um espelho na sua frente, para garantir o seu sorriso por fora.
Robótica
Como serão as futuras interações entre humanos e androides?
Katie Kline - 27/07/2009
Será que as pessoas se sentirão mais ou menos confortáveis ao interagir com androides com uma aparência que permita que eles sejam confundidos com os humanos? Será que surgirão estereótipos e preconceitos contra os não-humanos?[Imagem: Tammy Green]As relações humanas estão longe de serem perfeitas. Então, o que se pode esperar quando um terceiro elemento for adicionado à equação? Mais especificamente, uma versão metálica de nós mesmos?
Os androides do futuro
Baseando-se no conhecimento das tecnologias atuais, os cientistas preveem que, dentro de 50 anos, os androides serão capazes de se expressar com vozes parecidas com as de um ser humano, identificar com precisão as palavras faladas, responder questões escritas, andar e correr com um movimento similar ao humano, mostrar expressões faciais realísticas e detectar as emoções das pessoas por meio de processamento visual.
Entretanto, mesmo com todos esses avanços, serão necessários bem mais do que 50 anos para que possamos ver androides com aspecto orgânico e agindo como humanos, como se vê nos filmes de ficção científica.
Por volta de 2060, os cientistas preveem que os androides continuarão incapazes de detectar vários aspectos da linguagem natural e de chegar a conclusões partindo de inputs visuais. Em resumo, os androides daqui a 50 anos serão capazes de ver, mas não de entender.
Uso de androides nas fábricas
O maior desafio para a inteligência artificial está na programação da chamada Teoria da Mente, a capacidade humana de processar a fala, as ações, as motivações e o estado emocional dos outros, sem esforço consciente.
Roese e Amir preveem que, em 2060, os androides serão usados para tarefas subalternas, como coletores de taxas e vendas de bilhetes, onde a presença de um não-humano é algo prático e não-ameaçador. Eles acreditam também que haverá uma mudança rumo ao uso de trabalhadores androides, similar ao que aconteceu com o uso de máquinas nas fábricas.
Interação entre humanos e androides
Os desafios psicológicos das interações humano-androides envolvem a ausência, nos androides, de funções humanas básicas, como a linguagem corporal, o contato olhos-nos-olhos e a coordenação do espaço pessoal, que poderão potencialmente deixar as pessoas constrangidas ao interagir com eles.
Os cientistas não veem, com base na tecnologia atual, perspectivas de que essas deficiências venham a ser sanadas nos próximos 50 anos.
Preconceitos contra os não-humanos
Mas será que as pessoas se sentirão mais ou menos confortáveis ao interagir com androides com uma aparência que permita que eles sejam confundidos com os humanos? Será que surgirão estereótipos e preconceitos contra os não-humanos?
A incapacidade de distinguir entre o que é humano e o que não é poderá causar confusão e medo no público, mesmo que estejamos criando os androides em nosso próprio benefício.
Roese e Amir concluem que os impactos psicológicos da interação humano-androide devem começar a ser considerados já, de forma a dirigir e moldar os esforços de desenvolvimento tecnológico para a construção futura de androides.
Bibliografia:
Human-Android Interaction in the Near and Distant Future
Neal J. Roese, Eyal Amir
Jul 2009
Vol.: 4 Issue 4, Pages 429 - 434
DOI: 10.1111/j.1745-6924.2009.01150.x
Quer robôs responsáveis? Comece com humanos responsáveis
Pam Frost Gorder - 18/08/2009
Robô coreana Eve R2, uma robô cantora.
Interação entre humanos e robôs
Mas, segundo alguns pesquisadores, talvez seja necessário antes garantir que os robôs terão condições de conviver com os humanos sem causar-lhes ameaças ou danos.
"Nossa visão cultural dos robôs tem sido sempre anti-pessoas e pró-robôs," afirma David Woods, da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. "A filosofia tem sido: 'certo, as pessoas cometem erros, mas os robôs farão melhor, eles serão uma versão perfeita de nós mesmos'."
Três Leis de Asimov
Essa visão romântica provavelmente tem suas origens nas três leis que o escritor Isaac Asimov estabeleceu para a robótica, nos anos 1940:
- 1ª Lei: um robô não pode fazer mal a um ser humano e nem, por omissão, permitir que algum mal lhe aconteça.
- 2ª Lei: um robô deve obedecer às ordens dos seres humanos, exceto quando estas contrariarem a Primeira Lei.
- 3ª Lei: um robô deve proteger a sua integridade física, desde que, com isto, não contrarie a Primeira e a Segunda leis.
Mas Woods acredita que é necessário pensar de forma mais realística, com os pés no chão. "Para que essas leis tenham sentido, os robôs devem possuir um grau de inteligência social e de inteligência moral. Quando vislumbramos nosso futuro com os robôs, nós focamos em nossas esperanças e em nossos desejos e aspirações sobre os robôs - nós não focamos na realidade," diz ele.
E, como dose extra de realismo, Woods e seu colega Robin Murphy propõem novas regras para os robôs. Na verdade, três novas leis da robótica, menos voltadas ao ideal de um robô que entende o suficiente para saber o que deve e o que não deve fazer, como nas leis de Asimov, e mais "focadas na realidade," como dizem os pesquisadores - a realidade de quem constrói os robôs e deve muni-los de "qualidades" e "responsabilidades" adequadas para não colocar em risco os humanos que conviverão com os robôs.
[Imagem: Jean Charles Druais]
Estas são as três novas leis dos fabricantes de robôs, propostas pelos dois pesquisadores:
- Um humano não poderá construir um robô sem que o sistema de interação humano-robô atenda aos mais altos padrões legais e profissionais de segurança e ética;
- os robôs deverão obedecer os humanos da forma apropriada à sua função;
- os robôs deverão ser dotados com autonomia suficiente para proteger sua própria existência, desde que essa proteção garanta uma transferência imediata do controle do robô para um humano que não conflite com a Primeira e a Segunda leis.
Woods explica a terceira lei: "Os robôs existirão em um mundo aberto onde você não pode prever tudo o que vai acontecer. O robô precisa ter autonomia suficiente para agir e reagir a situações reais. Ele precisa tomar decisões para proteger a se mesmo, mas ele também precisa transferir o controle para os humanos quando necessário. Você não quer que um robô salte de um precipício, por exemplo - a menos que um humano precise que o robô salte do precipício. Quando isso acontecer, você precisa que o robô passe o controle de forma tranquila e suave para o humano apropriado."
Segurança dos robôs
[Imagem: NASA]
O Japão, por exemplo, o país com a dianteira folgada nas pesquisas com robôs, até agora decidiu adotar tão-somente a primeira lei de Asimov, uma vez que não é realístico ainda focar nas demais.
O projeto europeu Phriends preocupa-se já há algum tempo em garantir que não ocorram incidentes entre robôs e humanos mesmo quando acontecerem falhas de programação, mau funcionamento dos sensores ou queima de componentes eletrônicos - veja Robôs vão obedecer às Leis de Asimov na vida real.
Nova forma de convivência
Três novas leis parecem ter um atrativo, pela similaridade com as três leis famosas de Asimov. Mas, quando os robôs estiverem de fato chegando à convivência com humanos, dificilmente qualquer conjunto de três leis será o suficiente para lidar com a nova forma de convivência.
Dois outros pesquisadores norte-americanos parecem concordar com isto. Tanto que já criaram uma lista mais extensa, contendo seis estratégias para evitar que os robôs transformem-se de ajudantes em riscos ambulantes para os próprios seres humanos - veja Robôs éticos e morais - seis estratégias a seguir.
by http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=quer-robos-responsaveis-comece-humanos-responsaveis&id=010180090818