Quantos quilômetros seu carro roda com um litro de gasolina? 15 km, 25 km por litro? Essa é a média dos carros populares no Brasil. Pois um carrinho compacto desenvolvido na Inglaterra está sendo criado para fazer 90 quilômetros por litro. Ele foi desenhado por engenheiros que trabalham na McLaren, famosa equipe britânica da Fórmula 1.
O T.25, esse é o nome da fera, é um carro de passeio que pesa apenas 550 kg (a maioria dos carros ultrapassa uma tonelada). Ele tem algumas inovações para a conveniência do motorista. Uma delas, talvez a principal, é que os espelhos laterais não ultrapassam a largura total do veículo. Não há duvidas de que seria algo realmente útil por aqui, nos caóticos trânsitos das grandes metrópoles brasileiras: diminui substancialmente o risco de o espelho ser arrancado na hora do rush por um motoboy apressado pegando corredor entre dois carros, além de eliminar a necessidade de ficar “dobrando” sempre que se estaciona.


Mas há outras vantagens, tais como a tampa do combustível ser colocada de ambos os lados, facilitando a vida do frentista. O carrinho atinge até 130 km/h e suas medidas o colocam na classificação dos ultra-compactos. Alguns controles internos são semelhantes aos do carro de corrida usado pela McLaren na Fórmula 1.
Este automóvel deve estar disponível para venda a partir do ano que vem, e o preço não parece ser muito oneroso: 9.000 dólares, o que na conversão atual equivale a uns 16.000 reais. Se você for solteiro, ou não pelo menos não tiver filhos (o carro tem apenas dois lugares, e há seis maneiras diferentes, de acordo com a posição das poltronas, para acomodar o motorista e o passageiro), parece ser uma boa opção, não é mesmo? [DailyTech]


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O aumento da violência fez com que a blindagem de carros não ficasse apenas para carros de luxo, mas também para vários tipos de de populares, como carros 1.0.
A carçaca dos carros já dão algum tipo de proteção contra disparos, pois é feita geralmente de aço de alta resistêcia. Mas a blindagem em carros de passeio começa mesmo na forração da parte interna (habitáculo), onde os passageiros e o motorista ficam. A proteção com aramidas e polímeros especiais (kevlar, twaron, spectra) protege contra armas de mão como revólveres e pistolas. Estes são materiais leves também empregados em coletes a prova de balas. O maior objetivo desta parte da blindagem é evitar que estilhaços da própria carcaça do carro atinjam os ocupantes do veículo. Para aumentar a proteção é possível utilizar placas de cerâmica, para evitar a penetração de projéteis de fuzis.
O vidro a prova de balas é feito de lâminas de cristam e polímeros. A espessura varia de acordo com o nível de proteção desejado.
Na parte externa do veículo pode ser utilizada a blindagem reativa, ou blazer. É um sanduíche de placas de metálicas com explosivos que, quando atingidas pela munição, detonam a disparam a placa de metal, o que interfere com o jato do projétil de ponta oca. Isso desvia e dissipa o impacto do projétil.
Ainda na parte externa podem ser instaladas placas cerâmicas que deformam e até destroem a munição de ponta de flecha (fuzis, etc.), devido a sua alta resistência e impedância de choque. Isso diminui sua capacidade de penetração. As placas cerâmicas são compostas de Amumina, Alumina + SIC (whisker), B₄C ou SiC.
Como a blindagem em geral pode aumentar o peso do carro entre 100 e 400kg, a perda de agilidade deve ser considerada, pois pode ser considerada como perda de proteção, principalmente em carros com motor de baixa potência.






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A empresa indiana Tata Motors vai lançar um veículo chamado Airpod que se move usando ar comprimido.
Não. O carro não se move através de um jato de ar que o empurra para frente. Na verdade, ele é equipado com motores pneumáticos que utilizam ar pressurizado para conduzir pistões.
A ideia é bastante ecológica, já que não se utiliza de nenhum combustível que fere o meio ambiente. Também é muito interessante do ponto de vista financeiro: seu tanque pode armazenar 175 litros de ar (que um motorista pode abastecer em um posto especializado ou através da ativação de um motor elétrico a bordo que suga o ar), coisa que custa apenas um euro (cerca de R$ 2,50, no câmbio atual), e dura cerca de 200 quilômetros.
A desvantagem? Bom, nem todo mundo aprecia a aparência do carro. Seguindo a tendência dos SmartCar, ele é bem pequeno e parece um inseto, o que alguns acham fofo, e outros acham indecente. Além disso, dentro do veículo só cabem três pessoas, e uma delas fica de costas, o que não parece muito amigável. Por fim, parece que o Airpod ainda não é muito estável (o que seria desejável em estradas mais “conturbadas”).

Produção e comércio

A tecnologia de ar comprimido para mover carros não é uma ideia nova: tem sido experimentada desde pelo menos 1840, quando os franceses Andraud e Tessie testaram um veículo do tipo em uma trilha. Porém, só agora uma gigante do setor automobilístico resolveu levar o conceito a cabo.
A Tata Motors está utilizando motores da empresa MDI, de Luxemburgo, que pesquisa e desenvolve ferramentas com tecnologia de automação do ar por mais de duas décadas.
A companhia comprou os direitos da MDI na Índia há cinco anos, mas o projeto se mostrou mais complicado do que o esperado.
Enfim, em maio desse ano, a Tata Motors anunciou que havia concluído a “primeira fase” do AirPod com sucesso, testando os motores em dois veículos.
O carro está agora na fase 2 de teste, para polir a tecnologia, antes de um lançamento comercial.
O Airpod parece alcançar 64 km/h e ainda não tem preço definido. Feio ou não, zero poluição e R$ 1,25 por 100 km são argumentos mais do que suficientes para garantir seu sucesso de venda.[io9, TheAtlanticCities]

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