Venda de carros e comerciais leves sobe 5% em fevereiro

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/3/2010 14:35:15



Por Redação, com Reuters - de São Paulo

A indústria brasileira de veículos segue operando com ritmo forte de vendas, com o desempenho de fevereiro sendo o melhor para o mês da história do setor, informou uma fonte do mercado nesta segunda-feira. As vendas de automóveis e comerciais leves em fevereiro subiram 5% no mês passado sobre janeiro e 10,5% na comparação com o desempenho de fevereiro de 2009, para 211,4 mil unidades, de acordo com a fonte.
No início de 2009, a indústria ainda operava em primeira marcha após a crise financeira internacional que secou o crédito no final de 2008. A maior parte das vendas de veículos no Brasil é feita com financiamentos.
O desempenho de fevereiro deste ano se destaca também por ter sido um mês com menos dias úteis de vendas contra janeiro: foram 18 contra 20 no primeiro mês de 2010.
Em janeiro e fevereiro de 2010, as vendas somaram cerca de 412,8 mil veículos, aumento de 8,3% em relação ao mesmo bimestre de 2009.
A associação que reúne concessionárias de veículos do país, Fenabrave, divulga o balanço consolidado do setor, incluindo vendas de ônibus, caminhões e motocicletas na quarta-feira. Já a entidade que reúne montadoras, Anfavea, anuncia dados de produção e exportações, além de vendas, na quinta-feira.
De acordo com a fonte, que falou sob condição de anonimato, a Fiat se manteve na liderança do segmento automóveis e comerciais leves em fevereiro, com vendas de 48,7 mil unidades, crescimento de 7,7% sobre janeiro e de 8,3% sobre o mesmo mês de 2009.
A Volkswagen, em seguida, teve vendas de 43,2 mil unidades, alta de 10,5% contra fevereiro do ano passado.
A General Motors apurou emplacamentos de 42,3 mil veículos, queda de 4% na comparação mensal, mas alta de 10,9% na anual.
A Ford fechou fevereiro com vendas de 23,4 mil automóveis e comerciais leves, expansão de cerca de 4% ante janeiro e também sobre fevereiro de 2009.
O governo prometeu encerrar em abril o desconto no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos bicombustível e movidos álcool. O incentivo, que chegou a valer para todos os automóveis e comerciais e foi prorrogado várias vezes, foi adotado inicialmente em dezembro de 2008, como forma de ressuscitar o setor paralisado pela crise financeira internacional.

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