SUPER MÁQUINAS-O RUGIDO DE UM BRASILEIRO
O rugido de um brasileiro
Texto: Redação*
Fotos: Divulgação
Fotos: Divulgação
Falar que o brasileiro é apaixonado por super maquinas é obvio. No entanto, essa paixão nunca foi 100% verde amarela, pois os esportivos comercializados aqui na maioria das vezes vêm de fora. Alguns engenheiros brasileiros, já construíram superesportivos nacionais, porém, não obtiveram tanto sucesso.
Mas agora, a mais nova fabricante brasileira de veículos esportivos a tentar fazer história neste segmento é a Rossin-Bertin, com esportivo Vorax.
Mas antes de mostrar a fundo as principais características do novo bólido brasileiro, acompanhe um panorama histórico dos superesportivos nacionais.
Com belas curvas, o Bianco, desenvolvido por Toni Bianco, famoso projetista de carros de corrida foi projetado em cima de uma carroceria de fibra de vidro, mas em relação ao desempenho, o carro de Toni Bianco deixa desejar. Sua motorização era a de um Volkswagen e demorava cerca 15 segundos para atingir de 0 a 100 Km/h, com apenas 150 kmh de velocidade máxima.
Outro esportivo tupiniquim que fez bastante sucesso, nas décadas de 60 e 70, foi o Puma, carro inspirado na Lamborghini Miura. Assim como o Bianco, tinha muita beleza, mas uma motorização que não despertava muito interesse.
Mais um esportivo da terra do samba, o Miura, nasceu a partir do desenho do arquiteto Nilo Laschuck e foi construído por uma empresa do Rio Grande do Sul especializada em estofamento e acessórios para automóveis. O Miura fez sucessos nos anos 70, 80 e no começo dos anos 90, e teve nove versões produzidas até 1992. Mas como todo superesportivo canarinho, a mecânica era fraca, o que fez esses grandes carros brasileiros ficarem parados no tempo.
Entretanto nos últimos anos outro esportivo pequenino chamado de Lobini H1 empolgou os apaixonados por velocidades, já que o carro tem belas entradas de ar que lembram uma Ferrari.
Contudo, o Lobini mantém a velha máxima de design bonito e motorização fraca. Ele só atinge 219 kmh que está abaixo da média para um superesportivo.
Nova história
Como uma bela mulher brasileira, o Vorax mostra as suas curvas para todo mundo, e deixa muito apaixonado por carros de queixo caído quando o vê. Projetado pelo ex-funcionário da General Motors, Fharys Rossin, e pelo presidente da Platinus, Natalino Bertin Junior, os fundadores da Rossin-Bertin, apostaram em novas tecnologias, arrojo e ousadia para fabricar um superesportivo com cara de Brasil.
Como uma bela mulher brasileira, o Vorax mostra as suas curvas para todo mundo, e deixa muito apaixonado por carros de queixo caído quando o vê. Projetado pelo ex-funcionário da General Motors, Fharys Rossin, e pelo presidente da Platinus, Natalino Bertin Junior, os fundadores da Rossin-Bertin, apostaram em novas tecnologias, arrojo e ousadia para fabricar um superesportivo com cara de Brasil.
O nome Vorax vem da palavra voraz, que para seus desenvolvedores significa ‘devorador de asfalto’. A busca por essa voracidade começou em 2004, quando os engenheiros e designers aliaram velocidade com beleza, isso tudo para criar um superesportivo que representasse realmente o país nas pistas.
O Vorax ainda passa por testes e deve ser lançado para o público só em meados de 2012, como um valor estimado de R$700 mil. “O Vorax será lançado em 2012, para o mercado brasileiro. E pretendemos fazer bastante sucesso” disse Sergio Ricardo Martinelli, gerente de desenvolvimento comercial da Rossin-Bertin.
O esportivo será fabricado nas versões cupê e conversível e será equipado com motor BMW V10 de 5.0 litros que pode atingir 570 cv de potência, ele conta ainda com uma transmissão sequencial de sete marchas, carroceria de fibra de carbono, chassis feito de space-frame de alumínio, tem de comprimento 4,72 metros, largura, 1,27 altura, entre eixos de 2,78 metros e pesa 1300 kg. E com todos esses atributos, o Vorax desenvolve uma velocidade de 372 km/hora, com aceleração de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos.
Já a versão Supercharger tem uma potência maior que é 750 cv de potência, e atingi velocidade de 372 km/h e 0 a 100 km/h em 3,6 segundos.
Os traços raivosos são facilmente identificados, basta olhar para seus belos faróis e lanternas traseiras, que lembra um leão faminto, isso sem falar na sua grade preta e robusta que da um toque de voracidade.
“Ele é diferente é o primeiro superesportivo nacional desse porte ao contrário dos outros já fabricados pela indústria brasileira, ele é equipado com um motor BMW V10 e não com um motor de fusca” disse Martinelli sobre o novo superesportivo brasileiro.
É oportuno ressaltar que o carrão foi desenvolvido por Fharys Rossin, engenheiro mecânico especializado em projetos da General Motors, onde desenhou mais de 78 automóveis, inclusive projetou o exterior do novo Camaro. Basta saber se ele irá se sair bem nessa nova empreitada junto com importadora Platinus.
Ficha técnica
Motor: 5.0, V10 de 570 cv
Cambio seqüencial de sete marchas
Tração traseira
Carroceria em fibra de carbono e chassi space-frame de alumínio
Carroceria em fibra de carbono e chassi space-frame de alumínio
Comprimento 4,72 metros
Largura 1,95
Altura 1,27
Entre eixos de 2,78 metros
Peso estimado de 1300 kg
Pneus Pirelli Pzero 255/40 ZR20 dianteiro e 295/35 ZR20 na traseira.
Pneus Pirelli Pzero 255/40 ZR20 dianteiro e 295/35 ZR20 na traseira.
Desempenho:
Velocidade máxima de 330 km/hora; Aceleração de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos
Velocidade máxima de 330 km/hora; Aceleração de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos
Supercharger:
Velocidade máxima de 372 km/h e 0 a 100 km/h em 3,6 segundos
Velocidade máxima de 372 km/h e 0 a 100 km/h em 3,6 segundos
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*fonte: Revista USAC News
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