De garçom a dono de bar e de restaurante

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De garçom a dono de bar e de restaurante

postado por Equipe Caixa - 26/01/10 às 18:40
Foto: Arquivo Pessoal
Moacir, Jorge e Adilar, com um amigo (de barba), no Via Imperatore: sonho realizado
Depois de mais de dez anos como empregado no ramo da alimentação, o garçom e cozinheiro Moacir Biasibetti sabia que poderia ser dono do próprio restaurante. Mesmo com toda a experiência profissional, mas sem capital para investir, ele sabia também que teria de começar modestamente e ter paciência. E foi com uma barraquinha de cachorro quente em Porto Alegre que ele deu início a sua vida de empreendedor. O ano era 1997. Durante sete anos, o sucesso dos lanches da barraquinha do Moacir – que chegava a vender mais de 400 sanduíches por dia – era o indicador da qualidade do seu trabalho e do potencial do negócio. Mas era preciso dar um salto bem maior. Hoje, ele tem não só um, mas dois estabelecimentos comerciais: um restaurante e um bar de classe média, ambos em pontos comerciais privilegiados da capital do Rio Grande do Sul.
O grande salto
Para crescer, Moacir e os irmãos, Jorge e Adilar, começaram a bater na porta de alguns bancos a fim de pedir um empréstimo para a compra do terreno onde construiriam o seu sonho. E foi na Caixa que o gaúcho da cidade de Bréscia conseguiu o empurrãozinho de que seu projeto precisava. A primeira boa notícia foi a aprovação do empréstimo de 50% do valor do terreno onde seria construído o restaurante: R$ 50.000. Somado às economias dos três irmãos, deu para comprar o terreno e começar a construção.
Assim, em 2004, era inaugurado o Via Imperatore, um dos restaurantes e choperias mais movimentados da cidade, que conta até com um elevador interno para a comodidade dos clientes. Com o empréstimo quitado em menos de cinco anos, Moacir começou a arquitetar o segundo projeto: o Boteco do Joaquim, hoje um dos points mais badalados da tradicional Cidade Baixa de Porto Alegre, área de maior concentração de bares da capital.
Outra vez, Moacir não hesitou em pedir apoio à Caixa. A confiança depositada no novo projeto surpreendeu até o jovem empresário de 33 anos: “Fecha o negócio e depois a gente conversa”, foram as coordenadas do gerente financeiro do banco, Guilherme Heidmann. Financiou os três terrenos onde hoje está o “boteco”, e por meio do Proger Investgiro, uma linha de crédito instituída pelo Ministério do Trabalho que utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), equipou a casa com vidros acústicos, mesas e cadeiras e montou estacionamento com manobrista. “Além da competência dos irmãos na administração do restaurante, que já tínhamos comprovado, o local escolhido para a instalação do bar foi outro fator que apontava para o sucesso desse novo empreendimento”, conta Heidmann.
Hoje, os irmãos Moacir, Jorge e Adelar colhem os frutos de muito trabalho (que já chegou a 18 horas por dia): o faturamento do Boteco do Joaquim, por exemplo, já ultrapassa os R$ 100.000 mensais. Moacir tem algumas dicas para quem quiser trilhar seus passos: “Para montar um negócio e ter sucesso, tem que se dedicar muito, saber inovar e encontrar as brechas que o mercado oferece, além de contar com o apoio como o que tive da Caixa.”
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